Bad news from Honduras: urgent solidarity action needed
15 January 2021
Dear friends & colleagues,
Even as we are still celebrating the victory of the legalisation of abortion in Argentina, we have received very bad news from Honduras. The activists are seeing opposition forces acting rapidly to try to prevent the victory in Argentina having any effect in their country.
In Honduras, one of the few countries in the world where abortion is completely banned, a new clause is being proposed as part of current constitutional reform. Its aim is to ensure that any attempt to decriminalise abortion in the future will be impossible. It was publicly announced on 10 January of 2021 and will be debated in the Congress very soon.
Here is the text of the proposed anti-abortion clause:
Article 67 – “Regarding the one who is about to be born…. The practice of any form of termination of the life of the unborn, whose life must be respected at all times, is prohibited and illegal. Any legal provisions that state otherwise shall be void and invalid. The provisions of this Article may only be reformed by a majority of three-quarters of the members of the Plenary of the National Congress, but its provisions shall not cease to be valid or enforced even if it is allegedly repealed or amended by another constitutional provision. If a new Constitution is adopted, these provisions shall be incorporated into it, unless otherwise established by a unanimous vote of the Constituent Assembly.”
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Español: Queridas compañeras y colegas,
Mientras seguimos celebrando la victoria de la legalización del aborto en Argentina, lastimosamente recibimos muy malas noticias de Honduras. Las activistas ven que las fuerzas de la oposición actúan rápidamente para tratar de evitar que la victoria en Argentina tenga algún efecto en su país.
En Honduras, uno de los pocos países del mundo donde el aborto está completamente prohibido, se propone una nueva cláusula como parte de la reforma constitucional actual. Su objetivo es garantizar que cualquier intento de despenalizar el aborto en la actualidad y en el futuro sea imposible. Se anunció públicamente el 10 de enero de 2021 y será debatido en el Congreso muy pronto.
Artículo 67 – “Al que está por nacer…. Se considera prohibida e ilegal la práctica de cualquier forma de interrupción de la vida del que está por nacer, a quien debe respetársele la vida en todo momento. Serán nulas e inválidas las disposiciones legales que establezcan lo contrario. Lo dispuesto en el presente Artículo sólo podrá reformarse por una mayoría de tres cuartas partes de los miembros del Pleno del Congreso Nacional, sus disposiciones no perderán vigencia o dejarán de cumplirse cuando sea supuestamente derogado o modificado por otro precepto constitucional. En caso de aprobarse una nueva Constitución sus disposiciones serán incorporadas a la misma, salvo que por unanimidad de la asamblea Constituyente se establezca lo contrario”.
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Portuguese: Querida/os companheira/os,
Apesar de celebrarmos a vitória da legalização do aborto na Argentina, chegam notícias nefastas de Honduras. As/os ativistas hondurenha/os vêem como as forças de oposição estão agindo rapidamente para impedir que a vitória na Argentina provoque algum efeito no país em direção à maior autonomia sexual e reprodutiva.
Em Honduras, um dos poucos países do mundo onde o aborto é absolutamente proibido, essas forças propuseram uma nova cláusula à reforma constitucional em debate, cuja linguagem propõe impossibilitar permanentemente qualquer tentativa de descriminalizar a interrupção voluntária da gravidez. Essa disposição foi anunciada publicamente no dia 10 de janeiro de 2021 e será debatida no Congresso em breve.
A proposição pretende estabelecer que:
Artigo 67 – “Para a criança por nascer…. A prática de qualquer forma de término da vida do nascituro é proibida e ilegal e a vida do nascituro deve ser respeitada a todos os momentos. Qualquer disposição legal contrária será nula e sem efeito. As disposições do presente artigo só poderão ser reformadas por uma maioria de três quartos de membros do Plenário do Congresso Nacional; suas disposições não perderão sua validade ou deixarão de ser cumpridas quando forem supostamente revogadas ou modificadas por outro preceito constitucional. Se uma nova Constituição for aprovada, suas disposições serão incorporadas a ela, a menos que seja estabelecido de outra forma por unanimidade da Assembleia Constituinte”.